A ansiedade é atemporal. Não escolhe sexo, idade ou classe social. A princípio, um pouco de ansiedade, é normal do ser humano, assim como o medo. Quando não em excesso e controlável, é uma reação natural do corpo, uma antecipação, diante de um evento futuro. O que favoreceu a sobrevivência da espécie ao longo dos milhares de anos.
No entanto, quando a ansiedade foge do controle e ameaça a qualidade do dia a dia, atrapalhando a realização de atividades corriqueiras, pode ter se tornado algum transtorno de ansiedade.
De acordo com a dados recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é líder no ranking de população mais ansiosa do mundo. O que foi agravado durante a pandemia do Covid-19. As pesquisas também indicam, que as mulheres têm mais chance de desenvolver transtornos de ansiedade.
Tipos de transtorno de ansiedade
Existem vários tipos de transtornos de ansiedade, dentre eles estão:
– Transtorno do pânico ou síndrome do pânico: geralmente caracterizado por crises intensas e inesperadas;
– Transtorno de ansiedade generalizada (TAG): comumente caracterizado por preocupação excessiva e estresse recorrentes, e apresentando sintomas físicos e emocionais;
– Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC): suas características principais são movimentos repetitivos e comportamentos compulsivos;
– Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT): ocasionado por um trauma ou evento terrível, em que a pessoa se recorda da situação traumática, revivendo os mesmos sentimentos, que teve durante o evento traumático.
– Fobia social: relacionado ao medo de interagir socialmente.
São vários os fatores que podem influenciar os transtornos de ansiedade, como ambientes estressantes, traumas e até mesmo pré-disposição genética, como apontam algumas pesquisas. Além desses fatores, a forte exposição e acompanhamento das redes sociais também tem contribuído para os quadros de ansiedade.
Sintomas comuns nos transtornos de ansiedade
Alguns sintomas comuns, que os transtornos de ansiedade podem apresentar são:
– Inquietação;
– Medo;
– Angústia;
– Palpitações e coração acelerado;
– Tremores;
– Sudorese;
– Falta de ar;
– Ondas de calor ou de frio;
– Dor de barriga;
– Boca seca;
– Roer unhas;
– Insônia;
– Bruxismo,
– Irritabilidade,
– Enxaquecas.
Como controlar e diminuir a ansiedade?
Os transtornos de ansiedade são identificados por meios de testes específicos, e o diagnóstico só pode ser feito por um profissional da área, como o psiquiatra. Além, do tratamento e acompanhamento por psicólogos e psiquiatras, também existem outras formas para ajudar controlar a ansiedade, alinhadas a ajuda dos profissionais. Tais como:
– Ouvir música para relaxar, uma vez que, é comprovado que a música libera dopamina, um neurotransmissor responsável por provocar a sensação de prazer e aumentar a satisfação;
– Reduzir a cafeína, também tem efeitos positivos no controle da ansiedade;
– Ir dormir mais cedo, relaxando e evitando o uso de aparelhos eletrônicos, pelo menos 30 minutos antes de se deitar. Pois um sono de qualidade, faz toda a diferença ao acordar;
– Praticar meditação, da mesma forma, proporciona relaxamento, sendo uma excelente ferramenta no combate da ansiedade;
– Praticar atividades físicas, como mais que comprovado, traz uma série de benefícios para saúde, além de ocasionar a liberação de serotonina, endorfina e dopamina, que contribuem ativamente na redução da ansiedade e depressão;
– Não cobrar tanto de si mesmo, busque focar nas coisas boas da vida.
Entre outras formas de controlar a ansiedade, é importante lembrar de buscar ajuda. Procure um especialista, como um psicólogo ou psiquiatra, para o auxiliar na promoção da qualidade de sua saúde mental e emocional. E assim, ter uma viver uma vida com mais autonomia e tranquilidade.